Mais uma vez, veremos alguns pontos sobre a Cibercultura. Texto que explica as questões postadas anteriormente.
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix.
Cibercultura é a relação entre as tecnologias de comunicação e informação e a cultura, e é caracterizada por três leis a liberação do polo da emissão (tudo que está na internet é livre aos usuários); o princípio de conexão em rede (o acesso à internet é facilitado e pode ser encontrado em qualquer local por qualquer pessoa); e a reconfiguração de formatos de mídia e práticas sociais (você pode modificar que já foi criado por outra pessoa).
Com a cibercultura, os elementos básicos da mídia deixam de existir, dando lugar apenas a processos abertos, coletivos e livres. Assim, o copyright acaba sendo pressionado à extinção. Abra-se espaço para o copyleft, ou seja, qualquer criação passa a ser de domínio público.
Essas características também são a base da ciber-cultura-remix. Remixagem é um conjunto de práticas sociais e comunicacionais de combinações, colagens e cortes de informações a partir das tecnologias digitais. São as possibilidades de apropriação, desvio e criação livre. A remixagem permite uma cultura de participação, ou seja, o livre acesso às mídias.
Por fim, a cibercultura iniciou a arte eletrônica, uma forma de fazer artístico cuja expressão abusa de processos abertos e coletivos. Compor uma música, escrever uma poesia, gravar um som, para tudo há a possibilidade de criação por meio de um computador ou outro aparelho eletrônico. Há quem seja contra esses fundamentos da atual cibercultura, mas, aparentemente, este caminho é irreversível, pois abre espaço para que todos os internautas interessados em determinado assunto, estejam livres para criar a partir de algo já existente, o que facilita a vida deste.
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